Burla qualificada; falsificação de documento; burla informática; acesso ilegítimo; fuincionário bancário | Ministério Público no Diap da Comarca do Porto (Porto, 6.ª secção)

O Ministério Público no Diap do Porto (Porto, 6.ª secção), acusou no dia 15.06.2016, um arguido, funcionário bancário à data dos factos, imputando-lhe a prática de um crime de burla qualificada, um crime de falsificação de documento, um crime de burla informática e um crime de acesso ilegítimo.

Os factos reportam-se ao período temporal que decorreu de 2009 ao dia 04.11.2011 e o Ministério Público considerou indiciado que o arguido, coordenador adjunto de uma agência bancária sita na Rua da Constituição, Porto, se valeu dos poderes e conhecimentos que lhe advinham de tais funções para se apoderar de €118.946,60.

Para tal, indiciou o Ministério Público, efectuou pedidos de abertura de conta em nome de terceiros clientes do banco, pediu concessão de creditos pessoais, transferiu verbas, pediu levantamentos de verbas, introduziu cativos a crédito e pediu liquidação de aplicações, tudo sem quaisquer poderes, agindo porém como se os possuísse ou tivesse autorização dos titulares das contas bancarias em causa.