Associação criminosa; furto qualificado; acusação | Ministério Público na Comarca de Braga

Associação criminosa; furto qualificado; assaltos a casas de residência e a uma agência bancária; acusação; cinco arguidos com medida de coacção privativa da liberdade | Ministério Público no Diap da Procuradoria da República de Braga (Guimarães, 1.ª secção)

No dia 28.06.2019, o Ministério Público no Diap da Procuradoria da República de Braga (Guimarães, 1.ª secção) deduziu acusação contra nove arguidos e uma arguida, imputando

  • aos nove arguidos, o crime de associação criminosa;
  • aos nove arguidos e à arguida, a prática do crime de furto qualificado, alguns dos quais na forma tentada: oito crimes (um arguido), sete crimes (um arguido), cinco crimes (dois arguidos), quatro crimes (dois arguidos), dois crimes (um arguido) e um crime (dois arguidos e a arguida);
  • a sete arguidos, o crime de detenção de arma proibida;
  • a três, o crime de falsificação e
  • a dois o de receptação.

O Ministério Público considerou indiciado que os nove arguidos, liderados por um deles, estruturaram uma organização para a prática de crimes contra a propriedade, preferencialmente a residências particulares pertença de pessoas com elevado poder económico; e que se apetrecharam com os meios técnicos e logísticos necessários, alguns deles de elevada sofisticação, assim como planearam a sua actividade, repartindo as tarefas.

E que na concretização deste propósito, de Novembro de 2017 a finais de Junho de 2018, assaltaram, ou procuraram assaltar, casas nas localidades de Braga, Viana do Castelo, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez, assim como assaltaram uma agência bancária, em Braga, subtraindo quantias monetárias e bens de valor total superior a €4 731 410,59.

Quatro dos arguidos estão sujeitos à medida de coacção de prisão preventiva e um à medida de coacção de obrigação de permanência na habitação com vigilância electrónica.